Mais uma excelente obra deste magnifico autor. Sinceramente acho mesmo fantástico. Os livros que tenho lido são histórias das quais eu já mais me lembraria de imaginar, quanto mais de as escrever.
Interessante também é notar que apesar de serem fora do normal, conseguem transportar-nos para cenas bem reais como se tudo isto fosse uma metáfora.
Na metamorfose Gregor Samsa acorda um dia para ir trabalhar e verifica que se transformou num insecto, algo do género de uma aranha! Naturalmente toda esta transformação impressiona imenso a sua família. De inicio a todos parece que a transformação terá sido apenas física, porém todos se acabem por convencer de que a transformação foi completa. Na verdade Gregor nunca deixa de pensar como um humano e com isso Kafka aproxima o leitor a esta interessante personagem.
Um outro dado curioso desta história é facto de Gragor ter começado a trabalhar para com isso resolver as dividas que o pai tinha criado e que causavam imensas dificuldades à família. Com este trabalho passou a ser o único sustento da família. Porém quando a sua doença se começou a prolongar percebeu que afinal o dinheiro que tinha dado até deu para fazer poupança (apesar de dividas não terem sido totalmente liquidadas. Algum tempo depois já toda a gente trabalhava, passando ele a ser desprezado inclusive pela irmã, que no inicio era a única que lhe dava alguma atenção. O final é curioso, mas naturalmente não vou contar!
Uma pequena referência ao prefácio de Vladimir Nabakov que existe na edição que li. É sem dúvida muito útil para perceber a obra, porém acaba por ser demasiado exaustivo e deixa muito pouco para quem vai ler a obra logo a seguir. Penso que este texto deveria aparecer no fim do livro.
Interessante também é notar que apesar de serem fora do normal, conseguem transportar-nos para cenas bem reais como se tudo isto fosse uma metáfora.
Na metamorfose Gregor Samsa acorda um dia para ir trabalhar e verifica que se transformou num insecto, algo do género de uma aranha! Naturalmente toda esta transformação impressiona imenso a sua família. De inicio a todos parece que a transformação terá sido apenas física, porém todos se acabem por convencer de que a transformação foi completa. Na verdade Gregor nunca deixa de pensar como um humano e com isso Kafka aproxima o leitor a esta interessante personagem.
Um outro dado curioso desta história é facto de Gragor ter começado a trabalhar para com isso resolver as dividas que o pai tinha criado e que causavam imensas dificuldades à família. Com este trabalho passou a ser o único sustento da família. Porém quando a sua doença se começou a prolongar percebeu que afinal o dinheiro que tinha dado até deu para fazer poupança (apesar de dividas não terem sido totalmente liquidadas. Algum tempo depois já toda a gente trabalhava, passando ele a ser desprezado inclusive pela irmã, que no inicio era a única que lhe dava alguma atenção. O final é curioso, mas naturalmente não vou contar!
Uma pequena referência ao prefácio de Vladimir Nabakov que existe na edição que li. É sem dúvida muito útil para perceber a obra, porém acaba por ser demasiado exaustivo e deixa muito pouco para quem vai ler a obra logo a seguir. Penso que este texto deveria aparecer no fim do livro.
Por último, gostaria de mostrar uma imagem de pintora portuguesa que admiro bastante: Paula Rego. Esta imagem mostra no seu ver a metamorfose e encontra-se presente numa versão ilustrada pela própria editada pela Quasi Edições.
Págs. 140
Ref. ISBN: 972-708-851-1
Editora: Relógio D'Água